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Saúde

Reposição hormonal melhora a qualidade de vida da mulher

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A apresentadora Adriane Galisteu, a atriz Cacau Protásio e a jornalista Maria Beltrão - Foto divulgação

Especialista comenta que durante a menopausa, por exemplo, o estrogênio diminui, levando à perda óssea (osteoporose). Com a reposição desse hormônio, é estimulada a formação do osso, inibindo a reabsorção

A terapia de reposição hormonal (TRH) costuma ser mais para mulheres durante o climatério e menopausa. A Sociedade Brasileira de Climatério (Sobrac) aponta que a TRH é mais eficaz e segura quando iniciada até 10 anos após a menopausa, ou antes dos 60 anos. Famosas como a apresentadora Adriane Galisteu, a atriz Cacau Protásio e a jornalista Maria Beltrão já disseram publicamente que fazem a reposição.

O médico Ivan Togni (CRM-SP 181.274) diz que o ideal é fazer a terapia de reposição quando aparecem sintomas de baixos níveis hormonais, como indisposição, onda de calor, qualidade do sono ruim, falta de libido. “A realização dos exames confirma a deficiência, mas sempre lembrando que os sintomas clínicos são soberanos”, aponta.

As vantagens da terapia hormonal incluem alívio dos sintomas da menopausa, como ondas de calor, insônia, alterações de humor, prevenção da osteoporose, melhora da libido, disposição e energia. Já as desvantagens podem ter potenciais efeitos colaterais, que são dependentes da dose, da via de administração e do tipo de hormônio escolhido para o tratamento. A terapia hormonal deve ser personalizada, considerando a saúde global da mulher e seus objetivos, bem como a ausência de contraindicações.

Ao abordarmos se há alguma associação entre a terapia hormonal e o risco de câncer, o especialista é enfático: “existe o benefício e a prevenção de câncer com a terapia hormonal quando indicada adequadamente. É um grande mito falar que reposição hormonal causa câncer. Temos estudos mostrando prevenção de câncer de próstata e de mama com a reposição hormonal”, afirma.

Reposição hormonal e os aspectos psicológicos da mulher

O estrogênio, principal componente da reposição hormonal, tem influência significativa sobre os sistemas de neurotransmissores, que regulam as emoções e comandam os sentimentos de tristeza, alegria, prazer e motivação. Durante o período do climatério, devido à deficiência desse hormônio, é comum que as mulheres experimentem oscilações de humor, incluindo sintomas depressivos, irritabilidade, desânimo e falta de energia. A terapia de reposição hormonal (TRH) pode ajudar a estabilizar esses sintomas emocionais.

Dr. Ivan Togni Filho - Foto divulgação

Dr. Ivan Togni Filho – Foto divulgação

Além disso, a reposição hormonal pode ser uma grande aliada na qualidade de vida da mulher, proporcionando alívio de sintomas incômodos da menopausa, melhorando aspectos como saúde óssea, função cognitiva e bem-estar emocional. “Melhora o desejo hipoativo (libido), a disposição, energia, qualidade do sono e a composição corporal. Quando indicada positivamente, a reposição hormonal salva vidas. Estudos mostram, inclusive, até como tratamento de depressão leve”, finaliza o médico.

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