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Saúde

Espondilolistese: quando a vértebra da coluna desloca e escorrega

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A cantora Alcione - Foto divulgação

Problema causa a perda do alinhamento da coluna

Há dois anos, a cantora Alcione foi submetida a um procedimento cirúrgico para tratar a espondilolistese. O neurocirurgião Rodolfo Carneiro explica que a coluna é composta por vértebras que devem estar alinhadas entre si. Essa estrutura é sustentada por ligamentos, musculatura, tendões e o disco invertebral. Se existe o escorregamento de uma vértebra sobre a outra, chamamos de espondilolistese, ou seja, se há uma movimentação, significa que a coluna tem instabilidade, fazendo a vértebra se mover mais do que deveria.

O médico conta que essas alterações podem ser identificadas por meio de exames de imagem e evidenciar se há instabilidade — quando esse deslizamento não é fixo e aumenta durante o movimento, a radiografia de coluna dinâmica é realizada em diferentes posições da coluna (neutro, flexão e extensão).

Segundo o especialista, a espondilolistese atinge entre 4 e 6% da população. A maioria dos casos são leves e não têm sintomas. “Em poucas pessoas, essa movimentação pode gerar dor na coluna devido à sobrecarga que as estruturas ligamentares, osteomusculares e nervosas sofrem. Além disso, a coluna contém o canal vertebral por onde passam a medula e os nervos e, portanto, um desnível pode pinçar as estruturas nervosas e gerar um déficit neurológico”, esclarece.

Dr. Rodolfo Carneiro - Foto divulgação

Dr. Rodolfo Carneiro – Foto divulgação

Conforme Rodolfo, o tratamento depende bastante dos sintomas e do exame neurológico. Pode ir desde medicações e fortalecimento da coluna, com fisioterapia, exercícios, Reeducação Postural Global (RPG), um método que corrige desequilíbrios posturais e musculares, até cirurgia para descomprimir o canal vertebral com ou sem a fixação deste segmento móvel com parafusos e/ou próteses.

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