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Mariana Xavier relembra sofrimento para conseguir emagrecer

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A atriz Mariana Xavier abriu o coração para falar da importância do autocuidado em entrevista ao programa Sem Censura (TV Brasil), da última quarta-feira (24).

A atriz Mariana Xavier abriu o coração para falar da importância do autocuidado em entrevista ao programa Sem Censura (TV Brasil), da última quarta-feira (24). A famosa, que incentiva mulheres a se aceitarem como são, afirmou que não existe uma “fórmula mágica” para a autoestima.

“Eu sou vítima da ditadura da magreza. Eu, com 18 anos, com a minha cabeça completamente poluída por esse imaginário, fui bater na porta de médico porque eu tinha engordado três quilos. E eu achava que aquilo era um absurdo, que a minha vida ia acabar se eu engordasse três quilos. E encontrei pelo caminho um monte de médicos extremamente irresponsáveis que em vez de chegarem para mim e falarem: ‘Querida, está tudo bem, seus hormônios estão mudando, sua vida está mudando, sua rotina mudou’. Não, eu encontrei um monte de médico que saiu receitando tarja preta e dieta doida, sabe?”, disse a famosa.

Mariana Xavier afirmou ter passado quase uma década sofrendo com a pressão social e cultural para se tornar magra. “Então, eu passei dos 18 até aproximadamente os 26, ou seja, uns oito anos da minha vida, tomando todas as porcarias que vocês imaginarem para emagrecer, fazendo as dietas mais malucas do mundo, tentando me encaixar ainda em um corpo que já não era mais meu, porque a minha vida tinha mudado, minha rotina tinha mudado, os meus hormônios tinham mudado, sabe?”, recordou.

“Até que um dia eu falei assim: ‘cara, o meu corpo mudou. E o que eu estou fazendo com o meu corpo e com a minha mente, tentando lutar contra isso, tomando esse monte de porcaria, fazendo esse monte de dieta insustentável, é muito pior para a minha saúde do que eu entender que: ‘ok, meu corpo mudou e ele é fruto das escolhas que eu fiz, as boas e as ruins’. Como é que eu posso mudar minha relação com meu corpo a partir daqui? O que a gente viveu não dá para mudar. Mas quando a gente muda a nossa relação com o que a gente viveu e quando a gente consegue compreender e compartilhar a nossa experiência e fazer disso cura e libertação para a gente e para os outros, aquilo faz mais sentido”, completou ela.

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