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Deborah Secco revela problema de infância em relacionamentos

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Deborah Secco foi casada duas vezes e viveu diversos namoros aos olhos do público. Entretanto, todos esses relacionamentos chegaram ao fim, e hoje a atriz entende que é porque ela espelhava uma necessidade da infância em seus parceiros. Em entrevista ao Saia Justa, a mãe de Maria Flor confessou que buscava em homens o mesmo padrão que viu em seu próprio pai, da indiferença e do abandono.

A princípio, Deborah analisou que teve términos distintos comparando seus dois casamentos. Em 1997, ela subiu ao altar com o diretor Rogério Gomes, e os dois ficaram juntos até 2001. Depois, a relação de oito anos com Hugo Moura também chegou ao fim.

“Eu acho que eu tive separações tão diferentes. Não consigo nem criar um método. Acho que eu sou uma pessoa que, realmente, mudo muito, e uma não teve nada nem um pouquinho parecido com a outra. Sentimentos diferentes, ‘Deborahs’ diferentes, rupturas diferentes”, observou.

“Você nunca repetiu padrão?”, questionou Eliana. “Nunca. Me dei conta disso aqui, ouvindo vocês”, afirmou. “Nunca você repetiu os mesmos erros das relações passadas?”, insistiu a mediadora.

Na mesma hora, Deborah percebeu que por anos buscou a mesma coisa em relacionamentos. “Acho que, talvez, nas relações, sim. Mas os términos foram completamente diferentes. Durante alguns anos, repeti um padrão específico, que é o buraco deixado pelo meu pai”, disparou.

“Depois de muitos anos de análise, eu descobri que eu procurava um padrão pai. Depois de muito tempo falando sobre isso, estudando sobre isso, comecei a buscar padrões diferentes, quebrar esses padrões. Aí acho que fui buscando pessoas muito diferentes, mas muito diferentes mesmo”, complementou.

A atriz não quis dar detalhes para não expor o próprio pai, mas sua relação com ele foi permeada por abandono. “Meu pai e minha mãe se separaram, e eu me senti, em algum momento ali, abandonada por ele. Então, procurava pelo padrão do homem que me abandonaria, o homem que eu deveria lutar arduamente para conquistar, aquele homem que de fato não me queria, que não me escolhia”, contou.

“Esse foi o padrão que eu repeti por muito tempo, porque a minha criança ainda estava abandonada”, lamentou ela. “Agora, em todo relacionamento eu revisito hoje essa criança e falo: ‘é sua dor que eu estou sentindo? É por você que eu estou indo atrás desse cara?'”, ponderou.

Eliana questionou se ela descobriu um antídoto para superar essas dores causadas há tantos anos. “Hoje eu aprendi o meu melhor antídoto, que é me reapaixonar por mim. Eu faço lista das melhores coisas minhas, do que eu preciso me orgulhar de mim, de onde eu estava e onde eu estou. Me escolhendo mesmo”, explicou.

“Não fui escolhida muitas vezes. Fui traída muitas vezes, fui machada muitas vezes, em todos os meus relacionamentos eu fui não escolhida. [Eu tenho que] saber que a pessoa que vai me escolher sou eu. Eu não posso botar essa responsabilidade em mais ninguém. É por mim e para mim”, declarou.

Ainda assim, Deborah reafirmou que acredita no amor, e quer amar de novo. “Eu acredito que eu vou encontrar uma pessoa que não vai errar comigo. Mas eu não preciso disso pra se feliz. Se isso vier, vai ser ótimo, mas se não vier eu também serei feliz. Me amando, me escolhendo, procurando não errar comigo”, finalizou.

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