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Ana Castela lança álbum country… mas será que precisamos de um?

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Ana Castela aposta no country americano em álbum de estreia, mas perde identidade sertaneja

Por mais que Ana Castela tenha se destacado ao misturar sertanejo com pop, funk e eletrônico, Let’s go rodeo — seu primeiro álbum de estúdio — troca a autenticidade brasileira por uma tentativa datada de emular o country americano dos anos 1990. O resultado? Um disco que soa mais como trilha de comercial texano do que como reflexo da cultura agro que a própria cantora costuma exaltar.

Com nove faixas, o álbum pouco lembra o sertanejo moderno ou tradicional. Em vez disso, Ana parece mirar em versões juvenis de Shania Twain (Olha onde eu tô) e Carrie Underwood (Se amando nas BR), com letras simples e produção genérica. As exceções são as faixas dançantes — como As cowgirl, que flerta com o funk paulista, e Tropa do chapelão, onde a batida eletrônica feita com som de berrante, em parceria com Diplo, chama atenção pela ousadia.

A melhor do disco é Pra quem você ligou, balada romântica com refrão direto e emocional, no estilo do hit Nosso quadro. Tem cara de sucesso.

Apesar da tentativa de renovar a sonoridade do sertanejo, Ana tropeça ao se distanciar demais das raízes do gênero. Em tempos em que a música pop valoriza autenticidade e identidade local, Let’s go rodeo soa genérico e ultrapassado — um movimento arriscado que, por enquanto, não se justifica.

 

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