NOSSAS REDES SOCIAS

Mundo

A “China está observando”, dizem chefes de espionagem dos EUA ao pedirem mais auxílio à Ucrânia

Publicado

em

Líderes de agências de inteligência dos EUA pressionaram com urgência nesta terça-feira para que membros da Câmara dos Deputados aprovem mais auxílio militar à Ucrânia, dizendo que não ajudaria apenas Kiev, em sua lua contra a Rússia, mas também desencorajaria agressões chinesas.

“Isso tem consequências para interesses norte-americanos que vão… diretamente ao encontro de nossos interesses no Indo-Pacífico”, disse o diretor da CIA, William Burns, na audiência anual do Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados sobre ameaças mundiais à segurança dos EUA.

“Esse tipo de resultado alimentará as ambições da liderança chinesa, e vão minar a fé de que nossos parceiros e aliados no Indo-Pacífico têm em nossa confiabilidade”, afirmou Burns.

O presidente republicano da Câmara, Mike Johnson, aliado do ex-presidente Donald Trump, tem se recusado até agora a convocar a votação de um projeto de lei que forneceria mais 60 bilhões de dólares à Ucrânia, mais de dois anos depois de a Rússia iniciar a sua invasão.

A medida passou pelo Senado, controlado pelos democratas, e tanto republicanos quanto democratas na Câmara disseram que seria aprovada na Câmara, se os líderes republicanos permitissem que fosse votada.

O deputado Mike Turner, presidente do Comitê de Inteligência da Câmara, mencionou que alguns membros do Congresso apoiam auxílio à Ucrânia, mas, “de forma equivocada, na minha opinião”, defendem que o governo ucraniano pode arcar com um atraso dessa ajuda.

Burns concordou, dizendo: “Já vejo os militares ucranianos racionando munição, já os vejo ficando mais vulneráveis aos ataques russos a partir do ar, de drones, de mísseis, de aviões”.

Continue lendo

MAIS LIDAS